24 de janeiro de 2012

Passatempo Opel Dedinho

A Opel e a vossa Dedinho juntaram-se para vos proporcionar orgasmos múltiplos ao volante deste Kadetezinho. Só têm que obedecer a umas pequenas regras e poderão conduzir esta fascinante viatura durante 10 minutos inteirinhos na Brandoa City.
É difícil? Não conseguirei? Não atingirei os objectivos?
Nãããããõ, minhas borregazinhas profundas, é a coisa mais fácil deste chacra. Ora então, aqui vai:
As regras são:
Enviarem uma foto a esta deusa que vos escrevinha.
Nessa única foto têm que conseguir simbolizar:
- O fascínio e o amor de uma mulher bem resolvida consigo e com os outros, enquanto apanha do chão a cueca suja do marido.
- A moda como capacidade inerente ao ser pensante, mesmo quando se cozem brócolos ao vapor.
- A obscuridade de alguém que não vê a luz de uma bota Ugg, quando calçada com um vestido leve e ligeiro.
- A calça vermelha num homem é sexy.

Eu não disse que era fácil?
Vá, agora toca a fotografarem-se e a entupirem o meu e-mail com coisas bonitas, que a Opel está à espera de vos encher de mimo revigorante.

16 de janeiro de 2012

Corações desenhados

Adoro estes momentos tão (e só) nossos, em que a lareira encandeia as vistas da Dedinho, a B. ronca como uma pequena porcina fofinha e inocente aos nossos pés, depois de termos dissertado sobre Kant, dividido um pequeno átomo e debatido os quadros que vimos na exibition da L. e nós fazemos amor incandescente ao som do ronronar da M.
Termos tempo para sermos íntimos, é o que mais importa na vida deste casal aqui de casa. Termos tempo para isto que se está a passar agora mesmo (gemo de prazer neste instante), sem internets, nem computadores, nem facebiuque que nos alienem da realidade esplendorosa que é a nossa vida a cinco, é do que a vida deve ser feita.
Olhem só, neste momento o R. e o D. acabaram de entrar a pedirem-me que lhes leia mais um pouco da Crítica da Razão Pura. Have to go, sorry.
Bisoux

Não que goste de me gabar, mas tenho o melhor marido do mundo

Encontrei a primeira carta de amor do maridão, perdida na caixa dos anéis de diamante (imaginem, que desorganizada que sou, shame on me) e deixo-vos aqui um bocadinho de nós, da nossa intimidade, do nosso pedaço escondido que mais ninguém sonha. Sonhem, pequenas lambisgóias, sonhem, que a Dedinho faz com que sonhem alto.

Porque é que gosto de ti:
Gosto de ti porque sim
Porque tens a anca generosa e uma perna sem fim.
Gosto de ti. Porque não?
Fazes-me sonhar alto e acordado, quando me levas ao restaurante gourmet do Olivier dans le metier e dizes que sou o teu principe encantado.
Gosto de ti, porque ainda dormes com os boxers do teu primeiro namorado.
Gosto de ti, porque os teus seios não descaíram quando entraste nos vinte.
Gosto de ti, porque és sincera comigo e me dizes que não valho nada, quando eu sei que valho tudo.
Gosto de ti, porque sabes o que queres, onde o queres e por onde o queres.
Gosto de ti, porque não sabes dizer que não, nem que sim.
Gosto de ti, porque me fascinas, porque me arruinas, porque me desodorizas o corpo que te quer.
Gosto de ti, porque és louca na cama e porque sabes sugar, sem trincar.
Amo-te, minha deusa da moda e do mundo.
Amo-te e desejo-te sensualmente e ardentemente.
Do teu, T.
Decidi omitir o nome do maridão, para manter um pouco a nossa privacidade. Perdoem e entendam, please.

MARIDÃO DEU

Depois de uma viagem absolutely esgotante a Londra, em que Dedinho trabalhou, trabalhou, trabalhou e não gozou nem um pouco, nem amou, nem comprou, nem nada, de nada. Dedinho chegou a casa e tinha esta surpresa sobre o leito.
Tenho, ou não tenho o melhor marido do mundo?
Os meus pequenos liliputianos, que jorraram do meu ventre, também surpreenderam Dedinho com pequenas cartas de amor materno.
Londra estava negra, chuvosa e trovejosa. O trabalho foi doloroso, pois tive que escrever no Ipad em vez do Ibook ,com lentes de contacto verdes, pois perdi os óculos Ralph Lauren que maridão deu. Um horror, um pesadelo. Mas chegar a casa e saber que sou amada desta forma tão sublime, fez com que tudo ficasse bem. O sol brilha sempre na vida desta que vos escreve, mesmo quando tudo parece cinzento.
Fiquem bem, minhas carneirinhas do amor.