3 de dezembro de 2010

Cagrandalegria!

Na festa de natal do ano passado, uma colega (não sei porque motivo mas só sou convidada para festas das lojas de trapos por onde vou espalhando o meu charme e talento, ou seja, por onde vou trabalhando) veio dizer-me "tu no fundo és fofinha, mas fazes-te assim de fria e distante". A moçoila estava com os copos e tinha um suspeito pó branco a enfeitar as narinas mas é mesmo isto: sou uma fofinha, uma jóia de moça, daquelas que se estranham e depois se entranham, sou muito original, tipo supérrrrr. Mesmo. A sério. Juro. Garanto. Não estou a brincar. Tipo. Estão a perceber? Ora, estive quase um ano a pensar no que esta colega me disse e não consigo discordar dela. Desde então somos super fufinhas (também fofinhas) uma para a outra, a outra para uma e as duas para outras.

Não sou de abraços, menos ainda de beijos, apesar dos meus dotes orais serem muito apreciados, mas sou boa menina, apenas capaz de matar por coisas realmente importantes como por exemplo um homem, dois homens, ou mesmo a corporação de bombeiros de Campolide. Ah, claro um trapo haute couture também desperta os meus instintos assassinos. Por motivos psiquiátricos, o meu médico dos nervos, aconselhou-me a trabalhar longe de toda e qualquer peça vestuário que tenha aparecido na série o Sexo e a Cidade.

Hoje trabalho nas confecções Rei das Fardas, ando sempre com um desinfectante em spray, que borrifo em quantidades generosas, para cima das minhas pindéricas clientes e sou incapaz de tocar num daqueles trapos. Sofro horrores. Pois não tenho dúvidas, apesar de ser boa menina, a violência está a caminho. O médico dos nervos tem de alterar o seu parecer sobre a minha saúde da cabeça.Queriduchas mulinhas, sabem qual é o plano genital, quero escrever, genial da vossa dedinho? Ora é esse mesmo. Nada como ser galdéria para conseguir o que quero.

Pensando melhor: no fundo sou super galdéria, faço-me assim de antipática para ser adorada pelas minhas queridas e bajuladoras mulinhas que estão cheias de problemas afectivos e qualquer sopapo que levem é suficiente para ficarem mais fieis do que um cão. A Samantha não me chega aos dedinhos dos pés.
Apesar de ser galdéria, tenho o MEU homem, super culto (sabe tudo sobre os últimos jogos da playstation e das ligas inglesas e espanholas de futebol), faz tudo o que peço, acima de tudo fala pouco e é muito bem apessoado (tem uns dentes super brancos e uma pila capaz de envergonhar um elefante).
Moral da história? Digam as queridas mulinhas e se acertarem podem ganhar os dvds da primeira temporada da nossa querida e saudosa série. Dvds assinados por mim, claaaaaaaaaaaaaaro.

Bijufas

1 comentário:

Anónimo disse...

Amo-te dedinho. Admitires assim em público que trabalhas no Rei das Fraldas e não na Zara, ou na Mango, é de Samantha mesmo, sua putinha sortuda.
Já disse que adoro que nos chames mulinhas?