Encontrei a primeira carta de amor do maridão, perdida na caixa dos anéis de diamante (imaginem, que desorganizada que sou, shame on me) e deixo-vos aqui um bocadinho de nós, da nossa intimidade, do nosso pedaço escondido que mais ninguém sonha. Sonhem, pequenas lambisgóias, sonhem, que a Dedinho faz com que sonhem alto.
Porque é que gosto de ti:
Gosto de ti porque sim
Porque tens a anca generosa e uma perna sem fim.
Gosto de ti. Porque não?
Fazes-me sonhar alto e acordado, quando me levas ao restaurante gourmet do Olivier dans le metier e dizes que sou o teu principe encantado.
Gosto de ti, porque ainda dormes com os boxers do teu primeiro namorado.
Gosto de ti, porque os teus seios não descaíram quando entraste nos vinte.
Gosto de ti, porque és sincera comigo e me dizes que não valho nada, quando eu sei que valho tudo.
Gosto de ti, porque sabes o que queres, onde o queres e por onde o queres.
Gosto de ti, porque não sabes dizer que não, nem que sim.
Gosto de ti, porque me fascinas, porque me arruinas, porque me desodorizas o corpo que te quer.
Gosto de ti, porque és louca na cama e porque sabes sugar, sem trincar.
Amo-te, minha deusa da moda e do mundo.
Amo-te e desejo-te sensualmente e ardentemente.
Do teu, T.
Decidi omitir o nome do maridão, para manter um pouco a nossa privacidade. Perdoem e entendam, please.
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